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Conheça um pouco da história do curso de Comunicação Social

Há vinte anos a Unijuí ficava mais colorida. Ganhava novos ares. Novas vozes (e que vozes!). Há vinte anos, mentes brilhantes, inquietas, dinâmicas, e muito, mas muito criativas finalmente encontravam o seu lugar: a comunicação. E os vinte anos desta conquista precisavam ganhar uma comemoração a altura, com experiências que traduzissem aquelas que a vivência do curso nos proporciona. 

Uma experiência totalmente encantadora, dinâmica, surpreendente e claro, multimídia. Conseguimos? Isso é algo que só você poderá responder. Mas o fato é que todas estas produções, de alguma forma, traduzem uma conquista, um trabalho finalizado, um aprendizado a mais, e quantos aprendizados temos aqui! Hoje temos muito mais do que vinte motivos para comemorar. E nós fizemos parte desta conquista. Vida longa ao curso de Comunicação Social. Tim tim!

O início


A criação do curso de comunicação social da UNIJUÍ teve o ápice em 1995, mas antes de tudo houve a concepção do projeto. 

O professor Larry Wizniewsky foi convidado a coordenar os trabalhos de elaboração do curso e, em seguida, uma série de seminários com profissionais da área foram realizados. 

O projeto do curso de Comunicação Social trazia como justificativa principal "o fato dele permitir a aproximação da UNIJUÍ a este universo social novo e complexo, marcado pela presença da mídia". 

A partir desta proposta, o objetivo era formar um profissional tecnicamente competente engajado socialmente, "capaz de desenvolver o pensamento crítico, condição para articulação de um projeto de emancipação do homem, isto é um projeto centrado na construção de uma humanidade livre, democrática e justa".

Clique aqui para acessar os documentos do início do curso. 

A aula inaugural foi realizada no dia 18 de setembro de 1995, no Auditório da Sede Acadêmica. Com coordenação do professor Larry Wizniewsky e ministrada pelo professor Sérgio Capparelli, o curso que formaria jornalistas, publicitários e relações públicas deu seu pontapé inicial.

A união professores e alunos e profissionais resultou em diversas conquistas, que foram o ponto de partida para as histórias que contamos a seguir.

2000 - 2004

A passagem de 1999 para os anos 2000 foi de temor pelo "bug do milênio" (problema previsto para ocorrer em todos os sistemas informatizados). Alarme falso. Passado o susto, foi nos computadores das salas COM4 e COM2 que teve início projetos de longa duração, como as edições impressas dos jornais Entre Linhas, O Barata e O Bifão. As produções fizeram parte da graduação de vários profissionais e circularam na universidade, em escolas e ainda encartados em jornais locais.

Para acessar as demais produções impressas, clique aqui.

O ano 2000 pode ser considerado como o grande ano da Comunicação Social na Unijuí. Foi nesse período que o curso recebeu o reconhecimento pelo MEC, no dia 23 de março.

E foi também em 2000 que os acadêmicos promoveram e participaram pela primeira vez do Festival da Comunicação, o Festicom, que, até 2015, já teve 15 edições.

Ano de iniciar ciclos e tradições e também de encerrá-las. No dia 13 de agosto de 2000, receberam diplomas de bacharel em Comunicação Social os primeiros 14 formandos do curso.

As primeiras turmas da comunicação já se destacavam com as produções de áudio. Com as possibilidades tecnológicas começando a conquistar espaço, as peças radiofônicas em 2003, demonstravam criatividade e inúmeras possibilidades de criação em áudio. 

2005 – 2009


O período começa em grande estilo e com direito a festa, afinal em 2005 o curso realizou uma festa em alusão aos 10 anos com direito a autógrafos de Jorge Furtado. 

Autor de produções famosas como Meu Tio Matou um Cara e O Mercado de notícias, Jorge foi o convidado especial do evento que aconteceu no dia 1° de agosto, com mediação do professor Larry Wizniewsky.

E o que falar do baile de aniversário da primeira década do curso? Arion Fernandes e Lisiane Feigel incorporaram Fritz e Frida nos seus típicos trajes alemães na casa da etnia em Ijuí e também foram coroados rei e rainha.

O Enade 2006 teve aluna destaque em primeiro lugar no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes. Foi Cândida de Oliveira, egressa de Jornalismo. A surpresa foi maior pelo fato de estar no início do curso. "Foi uma experiência marcante que trouxe inicialmente surpresa e entusiasmo, mas a sensação que se faz presente, até hoje, é a de uma grande conquista", afirma. E qual foi o segredo? Ela explica: Estar trabalhando na área, na época, foi muito relevante, pois a prática me deu tranquilidade e subsídios importantes no momento da prova. Por outro lado, apesar de eu ser uma trabalhadora estudante, sempre procurei me dedicar o máximo possível aos estudos e pesquisas”.

Teve premiação: Cafundó, programa de TV que deu muito trabalho e foi premiado no Cine Vídeo de Gramado em 2009. A produção foi da turma de Telejornalismo II, no segundo semestre de 2008. A ideia de abordar questões da vida na zona rural mobilizou os alunos, sob orientação do professor Celestino Perin. Claudio Crescêncio, um dos diretores do trabalho, relembra a produção: "Foi um trabalho muito demorado, mas na hora que anunciaram o Cafundó como vencedor foi uma alegria muito grande. Foi uma prova de que a gente realmente estava no caminho certo e, além disso, uma produção muito interessante e que possibilitou muita experiência no ramo do vídeo".

Câmera na mão, mochila nas costas e mãos à obra. O 3° Madrugadão da Feevale, em 2009, mobilizou alunos de Publicidade e Propaganda, que ficaram em 2º lugar na competição.

Dos 15 aos 20 anos

O colorido da comunicação ficou ainda mais colorido e real em cinco anos. A internet, os meios, a tecnologia, a globalização, a evolução... Eles vieram e vieram com tudo. Ai de quem não estivesse apto e com vontade de aprender. E esse desejo está vivo neste tempo. Tempo em que muita coisa mudou. Alterações administrativas trocaram o departamento. Fim do DELAC, criação do DACEC.

Falando em criação, o website Redação K1 expandiu a comunicação e aumentou a capacidade de absorção de notícias e também de criação dos acadêmicos, com produção de materiais multimidiáticos.

Ao mesmo tempo em que projetos se iniciam, ciclos se encerram. O curso de Relações Públicas passa a não ser mais oferecido pela instituição. 

História que marca e que fica na memória de quem passou pelo curso. Lembranças recontadas pelo blog da Usina de ideias, agência experimental da comunicação. E aí, por onde os protagonistas destas duas décadas estão? Clique aqui  e confira. 

Também dá para saber mais sobre essa história voltando cinco anos no tempo. Em 2010 os acadêmicos produziram um documentário sobre os 15 anos do curso. São personagens desta história que relembram o que aconteceu de 1995 a 2010.

E o futuro?


Das coisas mais difíceis que há na vida é prever o futuro. Mas uma coisa é certa, o futuro dos próximos acadêmicos de Comunicação Social será de grandes experiências.

Vinte anos se passaram e, agora, com a vinda dos próximos 10, 30, 50, anos (quem sabe?) o que podemos prever? Histórias, novas experiências, uma bagagem de conhecimento, viagens, congressos, Festicom e muito mais!!

Eu, você, NÓS somos o futuro !

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